primeiro ato:
posto de saúde do inesseesseesse. paciente soro só, finda veia de positivo e faz troça de que o que transmitia aids era o pênis longo. enquanto gargalhava aos zumbidos e tomava mata-mosquito de um só gole final. pronto suicídio, chega as vias de fato, em vida sem socorro.
segundo ato:
funcionária da limpeza desesperada com aquela presepada toda de corpo decompositando-se quase de imediato no salão. - esses filhos da puta ainda acabam com minha coluna e o que é pior: com o quase nada desta merda de detergente. assim, carai! não tem saúde que aguente.
terceiro ato:
funcionária da limpeza tomando esporro da supervisora do posto: - puta que o pariu! gisélia. tá querendo me fuder com a diretora é? tás pensando que detergente é refrigerante caralho? nem bem quinzena e tu já gastou doze frascos. não sabe que não temos verba para isso?
quarto ato:
diretora para a imprensa na frente do ministro: - fazemos das tripas coração para salvar vidas. pra vocês terem uma idéia nós aqui nem verba suficiente para detergentes de limpeza temos.
quinto ato:
ministro, em close: - nós já estamos providenciando mais empenhos para as verbas de detergente. não vai ser por falta de limpeza que nossas unidades vão deixar de prestar à população a assitência à saúde que eles merecem.
cai o pano de chão.
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