Saturday, January 27, 2007

revisão pra lá de ortográfica

neste exato momento e por um bom tempo, estamos em fase de pesquisa e reedição dos textos. voltaremos sim. mas vai demorar um pouquinho. espero que você me espere com eu espero lhe ter de volta.

Friday, January 19, 2007

de calado baixo ou navegar não é preciso

a vista da orla de fortaleza é deslumbrante principalmente para quem chega por mar. o por do sol idem. nem precisa ser visto da ponte dos ingleses, inebria. não se sabe a hora, mas o certo é que numa manobra padrão, alguém entrou em êxtase. e encalhou o cargueiro de frente para a praia fugindo a raia da barra. também não se sabe por descuido, motivado por tal inebriação. ou, indo mais além, propositadamente. quem sabe para curtir o visual de um ponto de vista ainda mais privilegiado. o barco agora não sai. encalhado, dá nas vistas na praia cheia de vistas. a tal imperícia custa caro. mesmo que alivie-se a carga, e que venha a maré de janeiro, dali só se arranca o cargueiro, com a ajuda do rebocador que está vindo do rio também de janeiro. a passos de tartaruga vem o rebocador, uma espécie de popeye dos barcos, cuja função é retirar os "brutos" da enrascada em que se meteram. a história é real é acontece agorinha mesmo numa praia de fortaleza que não cito o nome, para não dar margem a outros encalhes. cargueiro, beleza, inebriação, mar, encalhe, pequenos fortes, grandes entalados, ou melhor encalhados, fortaleza. palavras, estados e situações com vários significados e significantes. creio que nem você nem eu precisamos estar encalhados e ou inebriados para fazer ilações e ou analogias com o que fazemos do nosso barco(cargueiro ou rebocador?)quando inebriados ou simplesmente cansados, preferimos a visão do encalhe a modorrenta postura de estar simplesmente atracados a um bom porto. muita gente, é verdade, nem precisa encalhar para se dar conta de que está prestes a partir ao meio ou a partir do meio. outros,eternamente encalhados, principalmente, onde não há belas orlas de por de sóis inebriantes, choram a falta do cais. entre um e outro a maior parte das gentes, não dos barcos, à deriva ou contemplativa. talvez mais dos barcos que encalham dos que chegam ao porto. eu olho pra mim e vejo-me um rebocador. quiçá de mim mesmo. reboca-dor? sim. pequeno que baste para não encalhar. nunca grande para merecer algo mais que um beirada de porto: ´quela onde também fica a maior parte do lixo que se acumula no cais. sempre lembrado pela força e utilidade. mas só nas situações de encalhe. nunca para simplesmente tornar-me, a mim, o rebocador, cargueiro dos pores de sol inebriantes na orla deslumbrante da praia da minha fortaleza que anda rasa de encalhes d´outros portes.

Sunday, January 07, 2007

método de criação

faltaram-lhe idéias.
isso já acontecia há mais de uma semana.
logo com ele, um criador de bom tamanho.
inimaginável até em ficção.
mas não contava, o vácuo, com a sua última sacada.
detonou o 38 por debaixo do queixo.
pronto, foi idéia pra todo o lado, aos montinhos.
recomenda-se não copiar-lhe o método.
a criação ainda assim, dizem os maus vivos, não valeria a pena.