o homem coxo, no seu carrinho de rolimãs, entalou-se na falta da tampa do bueiro quase na esquina da rua dos regenerados. o coletivo urbano para desviar do seu esmague, trombou de frente com a carroça movida a cavalo dado não se olha dos dentes, suspendendo tudo para o alto e causando sério acidente. o cavalo tendo engolido a buzina a ar de caminhão, acessório orgulhoso do dono da carroça, soava como uma clarinete rouco, enquanto o dono agonizava no chão sem ar.
moral da história: a destino dado não se abre os dentes.